23 de janeiro de 2020

Josh Klinghoffer esclarece como tudo aconteceu no Red Hot Chili Peppers


Em entrevista publicada hoje por Marc Maron, em seu podcast 1091, Josh Klinghoffer esclareceu sua demissão do Red Hot Chili Peppers, comentou seu período na banda e a relação com John Frusciante.



As pessoas estão enlouquecidas, temos que falar sobre isso, você está fora do Chili Peppers, e isso foi marcado antes, isso aconteceu no dia depois que marcamos essa entrevista, o que está acontecendo? Pensei: Frusciante está de volta, preciso entrevistá-lo, mas tenho Josh vindo e as pessoas precisam de respostas. Por que vi vocês no show beneficente que apresentei, no Conservatório de Silverlake. (02/11). O que aconteceu? Você sabe o que aconteceu? Sabia que isso estava acontecendo?

Não, não fazia ideia.

Sério cara?!

Foi uma surpresa, não! Choque, não surpresa.

Como não! Você é amigo de John Frusciante!

Eu era, antes de entrar na banda, depois que entrei não conversamos muito. Não falei com ele nos últimos 10 anos, até o casamento de Flea em outubro, onde falamos rapidamente.

Talvez devêssemos voltar: você foi pego de surpresa e está fora?

Sim.





E você não recebeu nenhuma explicação?

É bem simples, não teve animosidade, a explicação era John gostaria de voltar, ele e Flea estavam tocando juntos já fazia um tempo.

Por trás de suas costas.

Sim, eles estavam fazendo jams. No momento que falamos eu não fiquei surpreso, isso passou pela minha cabeça uma ou duas vezes, quando ouvi que John e Flea estavam se encontrando. Naquele momento que me falaram eu senti uma grande onda, amor por eles, por tudo que eu tinha feito, então coloquei uma barreira e parei naquela sensação.

Então você se concentrou na gratidão?

Sim, eu detesto soar assim, isso é muito difícil pra mim, mas é assim que estou vivendo e me sinto muito bem.

Por quanto tempo você ficou com eles? 
10 anos. Foi uma década exata.

Você fez vários álbuns com Frusciante quanto ele saiu?

Não, ele ainda estava na banda.



Okay, você participou dos discos solos. Você fez um ou dois discos de estúdio com eles?

Dois e meio (risos).

Eu ouvi seu trabalho solo, são ótimos álbuns. Mas voltando, quando você entrou no Peppers era Frusciante e era uma relação estranha? 
Meio que sim, mas a coisa era que éramos amigos quando trabalhamos juntos. E eles decidiram que queriam continuar depois de uma pausa e ele [Frusciante] sustentou que não queria mais, eles me pediram para ficar. Acho que ele [Frusciante] ficou surpreso que continuariam sem ele e eu conversei com ele como seu amigo e falei que a banda queria que eu continuasse e foi estranho, uma posição estranha que eu estava.

Isso é interessante, você era a opção lógica.

Eu assumi o papel que me deram.


[...]

Falam sobre a infância de Josh e sobre começou a tocar e chegam em Bob Forrest e Thelonius Monster.

[...]




Eu gosto das musicas dele [Bob Forrest].

Sim, são incríveis.

Não sei por que não são mais conhecidos. Mas o ultimo disco que fizeram é tao sombrio e tem aquela musica sobre não poder usar seu cereal favorito mais.

Essa está no álbum de Bicycle Thief.

Está la? Por que tem uma versão acústica no ultimo álbum então.

Sim, esse é o que John Frusciante fez um solo comigo nesse álbum, foi logo depois que nos conhecemos.




Então Frusciante estava nos Peppers naquela época?

Quando conheci Bob e entrei naquele grupo de pessoas, John não estava na banda. Ele tinha acabado de sair de um período sombrio então ele não estava na banda.

Mas ele estava na banda antes?

Sim, 88, 89, 90. 
Dai ele desapareceu no seu buraco de heroína.

Sim. Ele saiu da banda em 92. Ele voltou pra banda um ano depois que comecei a tocar com Bob. Talvez um pouco antes de Californication, meio que viramos amigos, começamos a conversar. Eu fiquei bem obcecado pelo seu primeiro álbum solo, de 94.

Qual álbum?

Niandra Lades

Você gostava do jeito que ele tocava?

Sim, eu gostava de suas musicas, do jeito que tocava, do jeito que escrevia e cantava. Aquele álbum... é engraçado por que vi recentemente algo que ele falou sobre o álbum e era algo que não era pra ser lançado, era como uma demo. Acho que foi feito para ninguém ouvir.

E o que você gostava tanto nele?

Ele tem um estilo, muito habilidoso.




[...]

Falam sobre o jeito que Josh aprendeu a tocar e seu estilo e voltam a falar sobre Thelonious e os shows junto com os Red Hot Chili Peppers.

[...]




A relação com John, como era?

A relação que construíamos era de amigos, tocando juntos, tínhamos influencias em comum.

Ele é mais velho que você?

Sim, ele é nove anos mais velho. Quando ele entrou na banda ele era 10 anos mais novo que o grupo. E eu sou quase 10 anos mais novo que ele, sou 18 anos mais novo que o grupo.

Serio? Eles são um pouco mais velhos que eu, tenho 56.

Sim, eles nasceram em 62, 63, eu sou de 79.

E como se desenvolveu isso? Você fez turnê com eles e como era seu plano?

Meu plano sempre foi fazer parte de uma banda. Com Bob não era bem uma banda, eu tocava com Bob e alguns caras ajudavam. Quando parei de tocar com Bob era o momento de começar algo. Estava no começo dos meus 20 anos e queria passar meus 20 anos tocando com bandas, os Chili Peppers estava em turnê, eu tinha minha carteira de habilitação suspensa, e Frusciante estava morando no Chateau Marmont, e ele não saia de lá porque para sair teria que procurar um lugar para ficar. Então eu fiquei lá duas semanas e meia e gravei um álbum praticamente inteiro.

Com ele?

Não, sozinho. Porque eu não tinha para onde ir, eu tinha meu gravador e sem habilitação, então, eu fiquei lá, gravando a noite toda. E ninguém nunca ouviu. E no fim da estadia, Gibby Haynes ligou para Bob que ligou para John e disse “a gente precisa de um cara a gente precisa de um guitarrista que também possa tocar bateria” então eu fiquei com o Butthole Surfers por um mês e meio.



Isso deve ter sido louco! Eles estavam em turnê?

Eles estavam em turnê de um álbum que chama Weird Revolution eu acho.




[...]

Seguem falando sobre Butthole Surfers até chegarem na turnê com Beck.

[...]



E depois de Beck, você começou a tocar com John?

Sim naquela época, começamos a fazer álbuns juntos, passávamos tempo juntos.

Ele não estava ferrado de drogas na época?

Nenhuma daquelas pessoas estavam, sabe, eu tive minha fase um pouco depois mas não tão ruim, com heroína, ou com essas coisas. É engraçado falar para si mesmo o que é aceitável ou não.

Você usava heroína socialmente?

Não, nunca usei. Parecia um pouco ridículo para mim, ser jovem e ver as coisas. 




Mas imagino que você ter uma relação com Bob e ver o mal que faz. Mas todo mundo ficou sóbrio. Então com John, vocês estavam fazendo discos.

Sim, passávamos tempo juntos ouvindo musica, praticando harmonias vocais, decidimos fazer discos juntos o que acabou virando Shadows Collide With People. Começamos comigo tocando bateria, fizemos algumas demos, foi a primeira vez que gravei bateria em estúdio. Então chamamos Chad para nos ajudar e eu fui para o baixo e subitamente éramos três pessoas tocando e foi assim que esse álbum saiu. Nos divertimos fazendo ele.

Você é bom no baixo?

Não sei, eu consigo fazer.

Mas não é seu instrumento?

Não, mas eu amo tocar baixo e na turnê seguinte que participei, foi inicialmente dito para mim que eu tocaria baixo, com PJ Harvey, e recebi uma ligação dela.

Como ela te achou?

Ela me achou através de Vicent Gallo.

Você tocava com ele?

Sim, toquei com ele, nos conhecemos através de Frusciante, eles se tornaram amigos, trabalharam juntos, fizeram um vídeo, de uma música.




Gallo é aquele tipo de cara que está sempre em volta, mas nunca soube exatamente o que ele fez.

Ele faz muitas coisas

Sim. Ele faz filmes, faz músicas, se veste de um jeito específico…

Ele fez alguns shows no Japão e montou uma banda, comigo e Carla Azar, ela tocou com Jack White recentemente. Fizemos quatro shows no Japão. Foi como tocar com os Beatles. Vicent é conhecido lá.

Esse é um outro projeto paralelo.

E fizemos no ano seguinte no Fuji Festival. Então, Vicent deu meu telefone para Polly e ela deixou uma mensagem. E o plano original era tocar com três instrumentos, o que vim fazendo quando estava com Beck, os dois primeiros discos dela foram assim. Então ela me ligou e disse que gostaria sair como um trio novamente e eu tocaria baixo. E eu falei sim. Então nos tornamos amigos. E eu tocaria baixo.




[Continuam falando sobre PJ Harvey, com quem passou do baixo para a guitarra.]

Você ainda tem contato com aquelas pessoas?

Sim, algumas delas. Tenho contato com a maioria. Meu técnico de guitarra, que conheci naquela turnê [com PJ Harvey em 2004] foi comigo para o Chili Peppers

Esse técnico de guitarra é “seu cara”?

Sim, a gente não se tornou amigo na turnê, eu era o único americano e estava meio obcecado com a Inglaterra e tudo inglês, tentando sobreviver naquele mar de ingleses. E ele meio que me acolheu. Eu sabia o estilo de humor e música que eu estava me envolvendo. Mas sim, ainda tenho contato com a maioria dessas pessoas.

Isso é bom, sem inimizades.

Sim.





Além dos álbuns com Frusciante e Red Hot Chili Peppers, você fez os álbuns do Dot Hacker e Pluralone?

Sim, eu estava em turnê e depois da turnê com PJ Harvey, em 2005 eu pensei em montar uma banda com um cara de LA que eu conhecia fazia um tempo, mas não deu certo. Então comecei a sair e fiz turnê com a banda Gnarls Barkley.

[Seguem falando sobre a banda, outros participantes e apresentações.]

Você estava fazendo essas coisas e continuava encontrando John [Frusciante]. Imagino que estamos chegando perto dos Peppers.

Sim, estamos perto porque Gnarls Barkley foi o que levou a isso. Eles começaram a abrir para o Chili Peppers na era Stadium Arcadium e isso foi ótimo para mim, porque éramos amigos e passamos tempo junto. Teve um cancelamento por causa de uma tempestade de neve e o pessoal do Gnarls Barkley decidiram não ir. Eu quis ir com os Chili Peppers para o México apenas para estar junto porque eu era amigo dos caras e a Cidade do México é um dos melhores lugares pra tocar. E fazia tempo que eu não via o John, porque eu estava em turnê. Nos divertimos. Então eles tiveram que colocar outra pessoa para abrir um show em Oklahoma que estava nevando também. O Gnarls Barkley já não estava mais com eles. E eu toquei com eles, na época de Stadium Arcadium tinha muita guitarra extra. E tinham muitas músicas que não dava para tocar sozinho, então eu toquei umas duas músicas junto e no voo para casa alguém teve a ideia, acho que Chad, de me chamar para continuar na turnê, foi divertido. Então eu pude fazer as guitarras extras e alguns vocais, isso foi em 2007, no final. E quando acabaram essa turnê eles tinham clareza de um hiato de dois anos e falaram para todo mundo que trabalhava com eles: “não falem - nos deixem quietos por esse tempo”.




Sério? E eles fizeram isso?

Sim. Flea foi para escola de música, Anthony era pai recente na época, John sempre estava fazendo música e Chad começou outra banda e fez turnê. E quando esse período acabou os outros caras falaram “tudo certo” e John ainda não tinha clareza de voltar.

Por que ele estava curtindo fazer suas músicas?

Sim, de novo, ele é um dos melhores, incrível. Ele estava fazendo muitas músicas ótimas e queria continuar e eu estava lá. Isso foi em 2009, 20 de julho, foi quando Flea me chamou. Ainda tinha um tempo de férias; em outubro, logo depois que fiz 30 anos, tocamos juntos pela primeira vez, num espaço de ensaio no Valley, onde fizeram Blood Sugar. Foi incrível, de repente eu estava nessa banda.

E o que estavam fazendo? Organizando uma turnê?

Não, eu entrei como membro, e compositor.

Então estavam trabalhando em um novo material? 
Sim, era hora de um novo álbum. Eu não estava tocando muita guitarra, eu tocava teclado, piano, sintetizadores, bateria.





E você não tinha nenhum álbum solo ainda?

Não, nada lançado. Quando os Chili Peppers estavam na pausa, eu prometi não sair em turnê com ninguém, por que era uma ótima situação, cercado de gente maravilhosa, mas era sofrido, por que eu sempre quis estar na minha banda e fazer as minhas músicas e assim eu estava entrando em projetos de outras pessoas. Como eu disse, eu estava vivendo um sonho, mas eu não sabia quanto eu me importava, eu queria compor, eu queria ter uma banda desde criança. Então eu comecei a perceber mais e mais que eu queria tomar aquela responsabilidade porque é mais fácil de fazer turnê com outras pessoas. Mas aquilo estava me matando. Eu estava cansando. E foi aí que montei Dot Hacker e finalmente tive minha banda, comecei a compor.

[Falam mais de Dot Hacker.]

Por um tempo eu consegui manter o Dot Hacker mesmo com o Chili Peppers. Nos meses que estávamos de folga, eu consegui fazer outro álbum do Dot Hacker, mas conseguimos ser uma banda.

[Falam mais de Dot Hacker. Josh presenteia Marc com todos os discos do Dot Hacker e os três com Chili Peppers.]

Esses três últimos são meus com Chili Peppers. Dois são álbuns oficiais e um é uma coletânea de músicas extras.




Obrigado, cara. E trabalhar com aqueles caras, estar naquela banda, você sentiu que conseguiu deixar sua marca na banda?

Espero que sim

Eles tiveram vários guitarristas, e eu vi você tocando com eles. E eram músicas que, ainda que você não tivesse gravado com eles, você tinha um estilo seu.

Isso é bom. Eu não li, mas, nas primeiras turnês que fiz com eles, tinha muita gente me comparando com John. E eu acho que gastei muito tempo pensando nisso. Fiz todas essas turnês com 20 anos e nunca pude desenvolver meu próprio estilo. Mas eu tocava, aprendia a tocar com as pessoas. Tinha um estilo ali. Mas com o Chili Peppers, eu tocava músicas que tinham sido gravadas, famosas no mundo todo, eu tinha o máximo de respeito mas tentava ser eu mesmo, felizmente. Se essa mudança, John voltar, eu sair, tivesse acontecido cinco anos atrás, teria me destruído. Porque teria confirmado tudo que minha mente me dizia, que eu era ruim. Agora eu fiz dois [álbuns], estávamos a quase um ano escrevendo um novo álbum, eu compus muito com eles.

Então esse trabalho não foi gravado?

Não, ele vai se perder.





Uau. Então eles gostam de compor com você obviamente, vocês fizeram bastante coisa.

É engraçado. Acho que foi positivo. É uma posição engraçada de se estar, ser a pessoa... que por um segundo achar que deveria estar lá. Absolutamente é John que deve estar lá. É por isso que estou feliz por ele, estou feliz que ele voltou com a banda.

Você acha que eles têm a intenção de fazer um novo álbum com John?

Sim, tem uma coisa, não importa o que aconteça, John e Flea especificamente tem uma linguagem musical, uma conexão de quando John tinha 17, e Hillel tinha acabado de morrer, a banda não tinha outro grande sucesso, eram pessoas muito diferentes em um tempo muito diferente. Quando eu entrei era 2009, era diferente. Sou muito grato a forma como eles me receberam em diversos níveis. E é por isso que tem esse álbum de extras. Gravamos muito e eles me deram muito espaço. Mas algumas coisas foram deixadas de lado. Eu lembro de pensar que achava que estava fazendo um bom trabalho. Flea e eu estávamos tentando ao máximo, mas eu nunca serei capaz de competir com a história que ele e John tem.

Interessante. Mas vocês se entendiam no palco.

Sim, como eu disse se isso tivesse acontecido cinco anos atrás teria sido difícil para mim. Mas agora, 10 anos, duas turnês, quase três álbuns, me sinto orgulhoso do que fiz com eles e acho que criamos algo e além da música, num âmbito pessoal, somos amigos. Sinto que trouxe algo para o todo e tenho muito orgulho. E eu cresci.




E não é como se tudo tivesse acabado, você ainda tem seus amigos.

Sim, Flea e eu almoçamos algumas vezes depois disso. Flea disse que isso nunca aconteceu antes, eles nunca mudaram de membros sem alguma tragédia, mas tudo está bem.

Como eles contaram para você? Todos sentaram com você?

Sim, foi bem suave. Eu fui de bicicleta até a casa de Flea, porque moramos perto. E eles foram diretos e falaram “A gente decidiu chamar John de volta” e eu fiquei em silencio por um tempo e falei “não estou surpreso”, a única coisa que eu poderia ter falado era “eu desejo que eu pudesse ter feito algo musicalmente que fizesse isso absolutamente impossível”. Mas isso seria impossível como eu disse.

Por que você disse que não estava surpreso?

Porque eu sabia que John tinha encontrado Anthony, isso passou pela minha cabeça. Eu não falava com ele, mas eu o vi no casamento de Flea e ele estava numa situação ótima, confortável, tocando guitarra, acho que fazia tempo que ele não tocava guitarra. 





Sério? O que ele estava fazendo? Teclado?

Sintetizadores, programação, música eletrônica. Ele fez coisas incríveis. E eu ouvi que ele tinha deixado a guitarra de lado. Mas ele está de volta.

Ele está de volta. Fico feliz que você está okay com isso.

Tive alguns momentos, no fim do dia, por mais divertido que estar numa banda seja, é cansativo as vezes. John disse quando entrei “não tem nada como acordar de manhã, ter uma ideia e tocar com seus amigos” e é verdade. Quando eu tinha 10, 11 eu queria estar numa banda e ainda quero.





E você pode.

Sim, espero.

Qual o plano?

E a primeira vez que não tenho nada no meu calendário.

[Falam um pouco sobre ensaiar sozinho.]




Tradução: Eloá Otrenti - Frusciante Brasil
Fonte: WTF with Marc Maron Podcast
Siga a Frusciante Brasil para ter acesso a informação e a pílulas dessas entrevistas.


6 comentários:

  1. Ainda não consegui ficar feliz com o retorno do John, porque passa a impressão de que ele entra e sai do Red Hot Chili Peppers quando lhe dá na telha. Mas vai passar. E o Josh, incrível como pessoa em primeiro lugar, uma maturidade incrível e rara, esse homem merece o mundo! Quem sai perdendo é o próprio RHCP. Mas seguimos.

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    1. Concordo com vc! Que ser humano incrível é o Josh! Só os melhores desejos pra ele. E realmente, John faz o que quer, estala os dedos e os outros vem como cachorrinhos.

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  2. É um sonho realizado ver novamente o John na banda. Agradeço ao universo por isso. Os Chili Peppers que amamos , é o Chili Peppers com o John DENTRO! As músicas que amamos e que fizeram o Red Hot um sucesso mundial tiveram as mãos do John. Nenhuma formação jamais foi ou será melhor do que essa. Legal o Josh ter ocupado a guitarra por esse tempo, ele soube fazer bem o trabalho . Boa sorte a todos e já aguardo ansioso pelo novo álbum.

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  3. Josh foi o melhor de todos os guitarristas que substituíram o John. Numa boa, entendo que há espaço para os dois na banda. De qualquer forma, RHCP com o John é outra história!

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  4. Ironicamente, depois da volta do John, os dois álbuns lançados até agora são bem fracos.

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    1. Realmente são, até eu q não esperava tanto me decepcionei...

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