15 de novembro de 2016

Johnny, faz um buraco no céu




Na época do Stadium Arcadium, nós fizemos músicas que eram capazes de se projetarem até a última fila. Eu sempre ouvia isso de amigos que iam ao show - as pessoas da última fila estavam dançando, sabe. Eu lembro de estar na última fila do Forum e estar totalmente desconectado do show. Não é como se nós estivéssemos tentando adivinhar o que o público iria querer - foi mais que isso tornou-se o ambiente em que o meu pensamento musical existia, porque eu estava tocando em arenas. Então eu acho que eu estava fazendo música sem saber que era realmente feita para ser tocada em arenas. O Stadium se deu bem com os locais dos shows naquele momento, e eu entendo que tem algo a ver com o nosso crescimento musical - ele estava viajando pelo caminho que era consistente com os lugares em que estávamos tocando e com as pessoas para quem estávamos tocando. QUANDO EU TINHA DEZESSETE ANOS EU NÃO IMAGINAVA OS CHILI PEPPERS TOCANDO EM NENHUM LUGAR ALÉM DE BOATES E ETC, eu achava que estaríamos perdendo alguma coisa sem isso, mas eventualmente eu não consegui mais nos imaginar tocando em nenhum outro lugar além de locais enormes.




Fonte: An Oral/Visual History - Red Hot Chili Peppers with Brendan Mullen (página 10)
Tradução: Pedro Tavares

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