Johnny Ramone em sua autobiografia, Commando, lançada em 2012 após a sua morte, falou sobre o Red Hot Chili Peppers e sobre a sua amizade com John Frusciante. No livro, em um epílogo escrito por Lisa Marie Presley, é revelado também que Frusciante era um dos amigos que estavam ao lado de Ramone quando ele faleceu no dia 15 de setembro de 2004.
"Eu não curtia muito essas bandas novas e às vezes via coisas de que não gostava. Tocamos com o Red Hot Chili Peppers na Finlândia em 1988. Eles entraram correndo sem roupa no palco enquanto tocávamos. "Que bando de babacas”, eu pensei e disse a eles. Eles foram ao camarim pedir desculpas, e não aceitei. E fui o único da banda que ficou realmente puto. Vim a conhecê-los mais tarde, e os Red Hot Chili Peppers eram bacanas. Entretanto, o que fizeram naquele dia não foi bacana. John Frusciante e eu nos tornamos bons amigos, mas ele não estava no Chili Peppers quando aquilo aconteceu. Acho que ele entrou no ano seguinte.As pessoas com quem andava eram sempre excêntricas de algum modo, ou as pessoas com quem compartilho interesses comuns. Os excêntricos sempre eram, entretanto, mais divertidos que as pessoas normais. Em geral, mais ninguém quer ser amigo desses esquisitões. Também gosto disso em certas pessoas. Dizem que John Frusciante é estranho, mas eu gosto muito dele. Na lista dos cem maiores guitarristas de todos os tempos da Rolling Stone, estou classificado em 16°, e Frusciante é o 18°."
Agradecimento: Lucas Carvalho
Fonte: Commando - Johnny Ramone
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